Boletim da 5ª Regional de Saúde indica ocupação de 100% do HR

Mais cedo, em áudio compartilhado em redes sociais, o secretário de Saúde de Guarapuava, Jonilson Pires, afirmou que a ocupação estava em 75% – ou seja, em consonância com os dados referentes à quinta-feira (19)

O boletim divulgado nesta sexta-feira (20) pela 5ª Regional de Saúde (RS) indica que 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis no Hospital Regional de Guarapuava estão ocupados.

De acordo com o relatório, a unidade conta, no momento, com 20 leitos de UTI adulta, e todos estão com pacientes internados. Em relação à enfermaria, há 18 pessoas internadas e 42 leitos disponíveis.

Mais cedo, em um áudio que circulou em grupos de WhatsApp, o secretário de Saúde, Jonilson Pires, afirmou que 75% dos leitos de UTI estavam ocupados no HR – ou seja, estava em consonância com os dados de ontem (19) da 5ª RS, quando a unidade contava com 14 pacientes internados na UTI.

SÃO VICENTE
Em relação ao Hospital São Vicente de Paulo, que foi a primeira referência da região no atendimento à covid-19, Pires explicou que o descredenciamento foi pedido pela própria unidade de saúde.

“O descredenciamento foi uma solicitação do próprio hospital, em virtude do cenário que correspondia há dois, três meses atrás, e o hospital por considerações próprias, questões administrativas internas, decidiu, por uma decisão interna, por esse descredenciamento. Então não foi uma normativa ou uma decisão do Estado”, acrescenta.

CASOS
De acordo com o secretário de Saúde, desde a semana passada a administração está trabalhando com o cenário de aumento de casos, e se preparando, a nível de assistência hospitalar, para atender a demanda.

Nesse sentido, estão sendo feitas conversas com a Regional de Saúde para manter uma retaguarda de leitos. “Já fazem três dias que estamos trabalhando com essa possibilidade e com essa solicitação junto do Governo do Estado”, explica.

No áudio, Jonilson também diz que houve um aumento na procura por atendimento nas unidades de saúde porque o coronavírus está circulando de forma mais acentuada.

“O número de casos aumentou, e é natural que as pessoas que tenham qualquer sintomatologia, qualquer sinal, qualquer suspeita, procurem mais o serviço de saúde. Mas, o mesmo andamento que vínhamos fazendo desde o início da pandemia, nós continuamos. A demanda aumentou? Aumentou. Mas nós estamos enfrentamento essa situação”, explica o secretário de Saúde.

Também nesta sexta-feira (20), o Hospital São Vicente de Paulo, em nota, informou que, devido ao aumento dos casos de covid-19, “não tem condições de estrutura física, equipada e humana de absorver toda a demanda espontânea ambulatorial dos quadros triados na classificação de risco como verde (pouco urgente) e azul (não urgente) no pronto-socorro”.

“Para tanto, recomendamos que procurem outra unidade de Saúde para ter mais agilidade no atendimento, visto que, se optar esperar por nossos serviços nesta classificação poderá demorar cerca de 4 a 6 horas”, finaliza o texto.

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