Região de Guarapuava registra três mortes em confrontos policiais

Pinhão (2) e Prudentópolis (1) tiveram óbitos nessas situações no ano passado; no Paraná, Curitiba lidera com 78 ocorrências

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), divulgou nesta semana o número de mortes em confrontos com policiais civis e militares em 2019. 
Em comparação com o ano anterior, a redução no território paranaense foi de 6,12%. Foram 307 mortes no ano passado, contra 327 em 2018. É a primeira vez que esses números caem desde que o balanço começou a ser feito, em 2015. 
A nível estadual, as cidades com mais ocorrências foram Curitiba (78), Londrina (36), São José dos Pinhais (18) e Cambé (12). 
Ainda no Paraná, os números gerais apontam que, no primeiro semestre, 157 ocorreram em confrontos com a Polícia Militar; quatro com a Polícia Civil; e uma com a Guarda Municipal; no segundo, 137 com a PM, duas com a PC; e seis com a GM.
Apesar de Guarapuava não aparecer nos registros, municípios da região tiveram óbitos nesses confrontos: Pinhão (2) e Prudentópolis (1) figuram na lista, com mortes ainda no primeiro semestre de 2019. 

PARANÁ
O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia institucional de atuação do MP-PR com o objetivo de contribuir para diminuir a letalidade das abordagens conduzidas pela polícia. 
As iniciativas do Ministério Público são constantemente discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
Além disso, a exemplo dos demais MPs do Brasil, o Ministério Público do Paraná aderiu ao programa nacional 
“O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. A iniciativa do CNMP tem como objetivo assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.