Obras públicas podem fazer ‘roda da economia girar’, diz Guto Silva

Em encontro realizado na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), o chefe da Casa Civil, Guto Silva, falou sobre os novos investimentos em obras públicas que deverão contribuir para a retomada da economia paranaense, ainda em meio à pandemia

O chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva, esteve em Guarapuava nesta quinta-feira (25 fevereiro) para a apresentação de ações conjuntas entre a administração estadual e a sociedade civil para a retomada da economia paranaense.

No auditório da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), deputados, lideranças políticas e prefeitos da região se reuniram para tratar do assunto.

Em entrevista coletiva, Guto Silva afirmou que o Governo do Estado tem duas preocupações no momento: a ampliação da vacinação contra a Covid-19 e a geração de emprego e renda.

“Nós estamos fazendo um trabalho girando por todo o Paraná, nas principais cidades-polo”, afirma o titular da pasta. “E uma das vertentes mais importantes são as obras públicas. Nós confiamos que as obras públicas tenham condições de gerar emprego rápido, levando conforto e comodidade, e fazendo a roda da economia girar”.

O investimento previsto na segunda fase do programa “Paraná Mais Cidades”, que começará em março, é de R$ 600 milhões.

A ideia é que sejam feitas obras diferenciadas, desde recape asfáltico até reforma de escolas e unidades de saúde. “E em Guarapuava são as grandes obras, estamos ansiosos para dar a ordem de serviço do trecho novo da BR 277”, citando os avanços em infraestrutura na região.

A nível estadual, o chefe da Casa Civil cita um “grande programa” de casas populares. “Esse é o maior pedido do governador Ratinho Jr., que todos os investimentos públicos tenham essa condição de geração de emprego nos mais diferentes municípios do Paraná”.

No auditório da Unicentro, deputados, lideranças políticas e prefeitos da região se reuniram para tratar do assunto (Foto: Carlitos Marinho/Correio)

ECONOMIA
O prefeito de Guarapuava, Celso Góes, afirmou que vários setores foram afetados pela pandemia da Covid-19, principalmente o grupo de contempla eventos, bares e restaurantes – ou seja, estabelecimentos com atividades noturnas.

“A gente está percebendo isso [a dificuldade econômica]. E nos preocupa muito o desemprego que pode estar acontecendo”, disse, pontuando a gravidade do impacto social no município com o fim do auxílio emergencial.

Na avaliação do vice-prefeito e secretário de Obras, Samuel Ribas, a construção civil tem papel fundamental para a economia local.

“A execução de obras públicas acaba incrementando a economia de uma maneira muito forte. E aqui em Guarapuava nós estamos desenvolvendo, junto com o prefeito Celso e em parceria com o Governo do Estado, inúmeros projetos de obras que vão alavancar a geração de emprego e renda. O grande exemplo é a duplicação da BR 277, que deve gerar, desde logo, aproximadamente 200 empregos diretos”, adiantou.

ATUAÇÃO
Em entrevista concedida ao CORREIO, a deputada estadual Cristina Silvestri ressaltou que esse é o pior momento da pandemia e que a economia foi duramente afetada.

“O governo fez um pacote de ações para que venha a contribuir para o crescimento [econômico]. Nós imaginávamos seis meses e estamos entrando no segundo ano da pandemia”, disse.

Deixe um comentário