Em Guarapuava, Requião Filho defende que obras pagas fiquem fora do novo pedágio

“Não podemos pagar de novo por algo que nos custou tão caro”, afirmou

Em audiência pública nesta quinta-feira (18), realizada no município de Guarapuava para debater os novos contratos de pedágio no Paraná, Requião Filho defendeu que as obras pagas e não concluídas pelas concessionárias nos últimos 24 anos, devem ficar de fora do novo modelo apresentado pelo Governo Federal.

“Não podemos pagar de novo por algo que nos custou tão caro”, afirmou.

O parlamentar tem comentado também nesses encontros que estão sendo realizados em todas as regiões do Estado, que, nesse novo modelo de pedágio, o que parece ser uma tarifa mais barata nos primeiros anos dos contratos, está acima do aceitável.

Posteriormente, com a aplicação das taxas referentes a conclusão das obras, o pedágio ficará muito mais caro do que o atual e sem possibilidade de reversão. Requião Filho tem cobrado uma atitude mais firme do Governador Ratinho Jr. diante do impasse que vive o Paraná.

PROJETO

O Ministério da Infraestrutura planeja conceder 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais divididos em seis lotes com 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. No projeto proposto há diversos pontos que têm provocado manifestações contrárias, como a autorização para reajustes de até 40% referente ao chamado degrau tarifário.

As regiões de Guarapuava e Francisco Beltrão estarão nos cerca de 660 quilômetros do lote 6, da nova proposta. O lote abrange as rodovias BR-163, BR-277, BR-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483 e estão previstas nove praças de pedágio, três novas (Ampere, Lindoeste e Pato Branco).

Após Guarapuava, nesta sexta é a vez do município de Francisco Beltrão (19/2) receber a Audiência Pública. A reunião está marcada para às 9h, na sede da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop). As próximas cidades são Maringá (25/2), Apucarana (26/2), Curitiba (4/3) e Ponta Grossa (5/3).

Deixe um comentário