Venda de ovos de Páscoa tem início em Guarapuava

O gerente de um dos supermercados do Grupo Superpão, Bruno Antônio Bunhak, em entrevista ao CORREIO, conta que a expectativa é vender a mesma quantia de ovos que no ano passado

O comércio guarapuavano já deu o “start” na venda de ovos de Páscoa em 2021. No levantamento do CORREIO, a comercialização começou há pelo menos uma semana.

Com a pandemia, o setor da indústria de produção de chocolates e derivados teve que se organizar ainda mais para diminuir os impactos que já foram causados pelo novo coronavírus.

O gerente de um dos supermercados do Grupo Superpão, Bruno Antônio Bunhak, em entrevista ao CORREIO, conta que espera vender a mesma quantidade de ovos que no passado.

“A pandemia foi e está sendo um momento bem atípico. A Páscoa do ano passado foi logo no começo da pandemia e, agora, nós já estamos atravessando ela. Então, a expectativa é vender a mesma quantia do ano de 2020”, ressalta.

Bruno ainda destaca que todo ano a empresa se prepara para essa data comemorativa. “Essa foi a aposta da empresa, nós negociamos com as indústrias para garantir o mesmo volume. Então, acreditamos bastante nessa época do ano”.

PANDEMIA
A pandemia da Covid-19 afetou muitos setores econômicos brasileiros e mundiais. Dessa forma, o gerente do supermercado salienta que, como tudo é preparado e organizado antes de realmente os ovos chegarem ao comércio, a programação deles também teve que ser bem pensada esse ano.

“Todos os volumes de compras são sempre negociados com muita antecedência, principalmente, pela rede do Grupo Superpão. Antes de estourar a pandemia a gente já tinha se programado e comprado as quantias certas para o ano passado. Então, não tivemos um prejuízo muito forte nessa área”, enfatiza.

Bruno explica que nos últimos meses, por conta da pandemia, o consumidor mudou um pouco seus hábitos de compras, porém, essas mudanças não atingiram os produtos de Páscoa.

“Quando veio o novo coronavírus foi um baque bem grande para nós, mas vendemos tudo o que havíamos programado. Por isso, agora estamos apostando na mesma ideia, mesmo sabendo que o perfil de compra mudou e ainda estamos em combate a Covid-19”, reitera.

Páscoa sempre é uma data de lembrança, uma data muito importante, quase próximo ao número de vendas do Natal, diz gerente (Foto: Lucas Herdt/Correio)

PÁSCOA
O gerente acredita que essa data comemorativa interfere e reflete no dia a dia de um estabelecimento, e que muitos clientes não querem deixar a Páscoa passar em branco e procuram dar algo especial ou uma lembrança para alguém.

“A Páscoa sempre é uma data de lembrança, uma data muito importante, quase próximo ao número de vendas do Natal. Para o varejo, a Páscoa é a segunda sazonalidade anual para nós, só perde mesmo para o Natal, e por logo depois ter o Dia das Mães também”, conta. “Essa é uma data tão especial quanto o Natal e isso sempre influencia positivamente nas nossas vendas. Essa época sempre há uma lembrança entre um e outro, e nunca pode faltar aquele chocolatinho”.

PREÇOS
Bruno lembra ainda que os reajustes nos preços dos ovos de Páscoa neste ano são quase os mesmos, e que os valores são os comuns repassados de acordo com as alterações baseadas nos índices da inflação.

“Naturalmente, pela própria inflação e variação que há todos os anos, os preços quase que ficaram os mesmos. Como nós negociamos com bastante antecedência sempre, e não compramos um volume muito grande, conseguimos ter um controle maior”, salienta.

O gerente afirma que tudo é pensado e priorizado para não afetar o bolso do consumidor. “Tudo isso fazemos de forma muito organizada para não passar as variações de preços para os consumidores e se houver qualquer aumento ficar somente nas nossas negociações e, claro, para os consumidores ficarem mais tranquilos também”, finaliza.

*****************Reportagem: Lucas Herdt, especial para CORREIO

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