Guarapuava registra 191 novas vagas formais em abril

A reportagem tabulou que o número de admissões (1.617 postos) superou o de demissões (1.426) em Guarapuava. Com estoque de 39.866, a variação foi de +0,48%. Esse resultado positivo tem como carro-chefe o setor econômico da Indústria, que criou sozinho 154 novas vagas de emprego

O mês de abril terminou com saldo positivo para o mercado formal de trabalho em Guarapuava.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que o Ministério da Economia divulgou nesta quarta-feira (26 maio), o maior município do terceiro planalto paranaense gerou 191 novas vagas com carteira assinada no quarto mês de 2021.

A reportagem tabulou que o número de admissões (1.617 postos) superou o de demissões (1.426) em Guarapuava. Com estoque de 39.866, a variação foi de +0,48%.

Esse resultado positivo tem como carro-chefe o setor econômico da Indústria guarapuavana, que criou sozinho 154 novas vagas de emprego. Ou seja, as 459 contratações ficaram acima dos 305 desligamentos ao longo de abril. É um percentual de +1,94%.

Em seguida, aparece a Construção Civil, com desempenho de 52 postos (+2,39%). Serviços, 13 vagas (+0,09%); e o setor da Agropecuária, 4 (+0,14%).

O único que ficou no negativo foi o Comércio, cuja perda é de 32 vagas (-0,26%).

ANO
No acumulado do ano (com ajuste), Guarapuava gerou, segundo o Caged, 1.232 vagas com carteira assinada. Em outras palavras, isso significa 7.348 contratações contra 6.116 desligamentos ao longo dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril. É uma variação positiva de 3,19%.

Já no período de 12 meses – de maio de 2021 a abril de 2021, com ajuste -, são 3.049 postos de trabalho na “terra do lobo bravo”. Trocando em miúdos, foram 19.415 admissões e 16.366 demissões.

BRASIL
Em abril deste ano, o número de trabalhadores contratados com carteira assinada foi superior ao de demitidos, embora a geração de postos de trabalhos formais tenha ficado abaixo do resultado do mês de março. Segundo o Ministério da Economia, em abril, houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 120.935 postos de trabalho.

O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263.

“[O resultado] parece pouco frente ao que gerávamos antes, mas temos que considerar que [abril] foi o mês em que se sentiu mais o impacto da segunda onda da covid-19. Na primeira onda, ano passado, perdemos mais de 900 mil empregos. Agora, criamos 120 mil empregos. O Brasil está mostrando resiliência. Os programas estão funcionando. E, principalmente, a vacinação em massa está entrando. E é com isso que temos que contar para um retorno seguro ao trabalho”, destacou o ministro da Economia, Paulo Guedes, por meio da Ag. Brasil.

Os dados fazem parte das estatísticas mensais do Novo Caged. Com o resultado, o estoque de empregos formais no país (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857 – o que representa uma variação positiva de 0,30% sobre os 40.199.922 registrados em março.

De janeiro a abril, houve 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, o que representa um saldo de 957.889 empregos.

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