Guarapuava gerou 1.036 novas vagas de emprego com carteira em 2024
Todos os setores da economia guarapuavana fecharam no azul. O destaque é serviços, que gerou sozinho 528 novos postos, de janeiro a abril de deste ano. Ou seja, as 3.853 admissões ficaram acima das 3.325 demissões
O mercado formal de trabalho em Guarapuava já criou 1.036 novas vagas em 2024. Este número resulta de 10.612 contratações e 9.576 desligamentos, conforme consulta da reportagem ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), cujos dados mais recentes foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Todos os setores da economia guarapuavana fecharam no azul. O destaque é serviços, que gerou sozinho 528 novos postos, de janeiro a abril de deste ano. Ou seja, as 3.853 admissões ficaram acima das 3.325 demissões. É um ramo que concentra atividades que prestam serviço, como o próprio nome diz, fornecendo produtos e mão de obra. Ao contrário da manufatura ou da produção, os setores de serviços não dependem da venda de bens ou de produtos físicos. É o caso de quem trabalha com segurança, limpeza, finanças, turismo, educação, entre outros.
Em 2º lugar na geração de empregos com carteira assinada em Guarapuava, está a indústria, com saldo de +250 – foram 2.095 contratações contra 1.845 desligamentos. Em seguida, vem a construção (+143), a agropecuária (+68) e o comércio (+47).
Aliás, a chamada Capital da Cevada e do Malte é um dos 317 municípios paranaenses que registraram crescimento no número de vagas de emprego com carteira assinada no primeiro quadrimestre. Na prática, quase 80% das cidades paranaenses tiveram mais admissões do que demissões entre janeiro e abril desse ano.
Em todo o Paraná, houve 87.838 contratações a mais do que desligamentos, uma média de 220 por municípios. A cidade que liderou o saldo de contratações nos quatro primeiros meses do ano foi Curitiba. A Capital registrou 23.280 novas vagas de emprego – resultado de 200.059 admissões e 176.779 demissões no período. Maringá, com saldo de 4.768 vagas, Londrina (3.721), Cascavel (3.594), São José dos Pinhais (3.456), Ponta Grossa (2.833) e Toledo (2.035).
Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o resultado reflete o bom momento do Paraná, que teve o maior crescimento da atividade econômica do Brasil em 2023 e cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu o dobro da média nacional. “Mais uma vez o Paraná se destaca na geração de empregos, se consolidando como um dos mercados que mais crescem no Brasil, com resultados positivos na indústria, construção civil, comércio e agropecuária”, afirmou, via AEN.
No total, 15 municípios paranaenses criaram mais de 1.000 vagas formais de emprego, 17 tiveram saldo entre 500 e 1.000 vagas e 285 cidades tiveram entre uma e 500 admissões a mais do que demissões. Outros três municípios – Barbosa Ferraz, Maria Helena e Rosário do Ivaí – terminaram o primeiro quadrimestre de 2024 com o mesmo volume de empregos com carteira assinada.
ABRIL
Em relação apenas ao mês de abril, houve saldo positivo em 266 municípios do Paraná. Novamente o ranking é liderado por Curitiba, com 2.907 vagas de emprego, seguida por São José dos Pinhais (1.186), Maringá (1.112), Cascavel (760), Cornélio Procópio (559), Foz do Iguaçu (521) e Colombo (510), fechando a lista de municípios que tiveram mais de 500 trabalhadores ingressando ou reingressando no mercado de trabalho formal.
O saldo guarapuavano é de 98 novos empregos com carteira assinada. Isto significa que o mercado formal na cidade teve 2.554 contratações e 2.456 desligamentos.
Dos cinco setores medidos pelo cadastro, três fecharam o quarto mês de 2024 no azul: construção, com 92 novas vagas; serviços (+62); e comércio (+7).
Na outra ponta, indústria e agropecuária ficaram no vermelho, com perdas de 20 e 43 postos, respectivamente.