Houve aumento da ocupação, mas Hospital Regional não está lotado, diz secretário

Procurada pelo CORREIO, a Prefeitura de Guarapuava afirmou, via assessoria, que não procede a informação de que o Hospital Regional está com os leitos de UTI lotados; houve aumento da demanda, mas ainda há vagas

O secretário de Saúde de Guarapuava, Jonilson Pires, em um áudio que circula em grupos de WhatsApp, esclarece que não há lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional dedicadas ao tratamento da covid-19.

De acordo com um relatório da 5ª Regional de Saúde (RS), datado desta quinta-feira (19), o HR possui 20 leitos de UTI adulto disponíveis, sendo que 14 estão ocupados. No caso da enfermaria, há 21 leitos ocupados e 39 livres – um total de 60, portanto.

“Hoje nós temos uma ocupação de 75% dos leitos de UTI, então não está esgotado, pode ter a possibilidade de esgotamento, sim, e estamos trabalhando nesse sentido”, diz Jonilson Pires, acrescentando que o Governo do Estado não descredenciou o Hospital São Vicente de Paulo, que atendeu pacientes de covid-19 nos primeiros meses da pandemia.

“O descredenciamento foi uma solicitação do próprio hospital, em virtude do cenário que correspondia há dois, três meses atrás, e o hospital por considerações próprias, questões administrativas internas, decidiu, por uma decisão interna, por esse descredenciamento. Então não foi uma normativa ou uma decisão do Estado”, acrescenta.

A reportagem procurou a Prefeitura de Guarapuava, que, via assessoria de imprensa, confirmou a veracidade das informações e que há vagas disponíveis no HR.

CASOS
De acordo com o secretário de Saúde, desde a semana passada a administração está trabalhando com o cenário de aumento de casos, e se preparando, a nível de assistência hospitalar, para atender a demanda.

Nesse sentido, estão sendo feitas conversas com a Regional de Saúde para manter uma retaguarda de leitos. “Já fazem três dias que estamos trabalhando com essa possibilidade e com essa solicitação junto do Governo do Estado”, explica.

No áudio, Jonilson também diz que houve um aumento na procura por atendimento nas unidades de saúde porque o coronavírus está circulando de forma mais acentuada.

“O número de casos aumentou, e é natural que as pessoas que tenham qualquer sintomatologia, qualquer sinal, qualquer suspeita, procurem mais o serviço de saúde. Mas, o mesmo andamento que vínhamos fazendo desde o início da pandemia, nós continuamos. A demanda aumentou? Aumentou. Mas nós estamos enfrentamento essa situação”, explica o secretário de Saúde.

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