‘Nomadland’ é o destaque do Oscar 2021

Produção dirigida pela chinesa Chloé Zhao faturou os prêmios de melhor filme, atriz e direção; confira esta e outras notas sobre cultura e entretenimento

O filme “Nomadland” é o principal destaque da 93ª edição do Oscar. Realizada no domingo (25), a cerimônia em tempos de pandemia ficou marcada pelos prêmios concedidos a essa produção dirigida pela chinesa Chloé Zhao: melhor filme, atriz (Frances McDormand) e direção. Aliás, é a segunda vez na história da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que uma diretora fatura a estatueta dourada – a primeira foi Kathryn Bigelow, por “Guerra ao Terror”, em 2009. E detalhe: Zhao também foi a primeira mulher não branca indicada e, portanto, vencedora.

Surpresa
A maior surpresa da noite do Oscar foi a vitória de Anthony Hopkins (por “Meu Pai”) na categoria de melhor ator. Todo mundo achava que Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) seria o escolhido para um Oscar póstumo. Mas o veterano Hopkins, de 83 anos, foi o vencedor.

Destaques
Entre as demais categorias do Oscar, destaque para ator coadjuvante, vencida por Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”); atriz coadjuvante, com Youn Yuh-jung (“Minari”); roteiro original, filme “Bela Vingança”; animação, o favoritaço “Soul”; documentário, com “Professor Polvo”; e filme internacional, “Druk – Mais uma Rodada” (Dinamarca).

Decepções
Como é de costume, o Oscar tem as famosas decepções. Ou seja, filmes que eram cotadíssimos meses atrás, mas quando vai chegando perto da noite da cerimônia perdem força na bolsa de apostas. Em 2021, são dois casos: “Mank” e “Os 7 de Chicago”, curiosamente ambos produzidos pela Netflix. Ganharam apenas prêmios técnicos.

Flavio Gomes

O jornalista Flavio Gomes lança em 2021 seu mais novo livro: “Ímola 1994 – A trajetória de um repórter até o acidente que chocou o mundo”. Publicado pela Gulliver Editora, o material está em pré-venda (R$ 69,90) em seu site (https://gullivereditora.com.br/produto/imola-1994/). Confira a sinopse da obra: “Quando reviro meus recortes de jornais, vejo minhas fotos antigas, tento organizar as centenas de credenciais de corridas, Copas e Olimpíadas, percebo que uma história foi escrita. E tenho orgulho dela. Lembro com carinho dos primeiros passos no ‘Popular da Tarde’, da insegurança nas entrevistas com cientistas para a SBPC, do espanto ao entrar no prédio de pastilhas da ‘Folha’, da passagem por ‘Placar’, do primeiro GP em Jacarepaguá, das viagens para a Europa, da timidez diante de microfones e câmeras de TV. Cada segundo nessa vida maluca valeu. O jornalismo é um belo ofício. Foi ele que me deu a chance de ver o mundo. E de contar aos outros o que vi. Porque, no fundo, é o que somos, os jornalistas: contadores de histórias”.

Capa do livro de Flavio Gomes (Foto: Reprodução)

Flavio Gomes 2

Para quem não sabe, Flavio Gomes é um dos principais jornalistas esportivos do país, tendo se especializado em automobilismo. Nessa trajetória, ele já cobriu a Fórmula 1, por exemplo. São quase 40 anos de carreira, com passagens por Rádio Bandeirantes, Rádio Jovem Pan, ESPN, Fox Sports, Lance!, Folha de S.Paulo, entre outros.

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