Associação de Jornalismo Digital nasce com 30 integrantes

Suas atividades organizam-se em três eixos de atuação: Profissionalização e fortalecimento das associadas; Defesa do jornalismo e da democracia; e Foco na diversidade. Confira esta e outras notas sobre cultura e entretenimento na edição de hoje

Comemorado nesta segunda-feira (7 junho), o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa também ficou marcado no Brasil pela criação da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), que reúne 30 organizações de todo o país.

“Os veículos digitais estão há alguns anos liderando a inovação no jornalismo brasileiro. A associação vem para fortalecer esse cenário em um momento em que as iniciativas de jornalismo digital enfrentam diversos desafios”, diz a nova instituição.

Segundo seu site (https://ajor.org.br/), a Ajor “representa organizações jornalísticas de todo o país e atua em defesa de seus interesses. Suas atividades são voltadas à construção de um ambiente saudável para a produção de jornalismo de qualidade, o que inclui tanto a defesa de valores democráticos quanto a garantia da sustentabilidade de suas associadas. O objetivo da Ajor é fortalecer o jornalismo digital brasileiro”.

Suas atividades organizam-se em três eixos de atuação: Profissionalização e fortalecimento das associadas; Defesa do jornalismo e da democracia; e Foco na diversidade.

Associadas
Entre suas associadas, destaque para o curitibano Plural, a Agência Pública, o Congresso em Foco, a Ponte Jornalismo, a Revista AzMina e a Rádio Novelo.

Curso
Entre 24 de junho e 12 de julho, a Orquestra Sinfônica do Paraná promove a primeira edição do projeto Masterclass com a OSP. O evento é iniciativa dos músicos da Orquestra e será totalmente virtual e gratuito. As aulas acontecem em dias e horários específicos para cada instrumento. As inscrições podem ser realizadas online até o dia 18 de junho. O número de vagas é limitado.

(Foto: Kraw_Penas)

Curso 2
Poderão participar músicos dos instrumentos: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarineta, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone e percussão. As aulas serão oferecidas em dois formatos. No formato I, os alunos poderão se inscrever em uma das duas modalidades disponíveis: aluno-ouvinte, caso desejem apenas ouvir a aula, ou na modalidade aluno-ativo, caso desejem participar tocando seus instrumentos. No formato II, serão oferecidas aulas-palestras e todos os alunos inscritos participam como ouvintes.

Serviço
Datas: de 24 de junho a 12 de julho, quintas, sextas, sábados e domingos
Edital disponível em: bit.ly/EditalMasterclassOSP
Inscrições: de 06/06 a 18/06 pelo link: https://forms.gle/afZutMKboA7GPhhC9
Onde: online
Valor: gratuito

Blues
Depois de passar pela editora Conrad no Brasil (em 2010), agora “Blues” está nas mãos da Veneta. Inclusive, em pré-venda (de R$ 74,90 por R$ 59,92) no site da casa (https://veneta.com.br/produto/pre-venda-blues/) – envio disponível a partir de 21/06/2021.

Conteúdo
Produzido pelo cultuado quadrinista norte-americano Robert Crumb, “Blues” é uma celebração da beleza de uma arte popular sufocada sob os golpes da tecnologia e da moda. Por suas páginas passeiam Charley Patton, Robert Johnson, Jelly Roll Morton, Bessie Smith e outros músicos hoje esquecidos, mas também B.B. King, Janis Joplin, Jimi Hendrix e James Brown, em uma coletânea de histórias em quadrinhos, cartazes, capas de discos, ilustrações e anúncios que o quadrinista fez nos últimos 50 anos.

Crumb
Grande especialista em blues e música popular (não industrial), colecionador de discos raros, Bob Crumb é, ele próprio, um talentoso músico. Segundo a Veneta, a nova edição brasileira (que tem capa idêntica à da Conrad) é uma versão ampliada (120 páginas) com histórias e desenhos inéditos no Brasil. A tradução é de Daniel Galera e Rogério de Campos (também editor da Veneta).

Mais

Além de “Blues”, a Veneta já lançou “A Mente suja de Robert Crumb” em 2013. Esgotado há anos, este livro ganhou uma nova tiragem em 2021 (R$ 119,90). É uma antologia organizada por Rogério de Campos que traz as histórias mais escandalosas e polêmicas de um dos artistas mais importantes do Ocidente, apresentando um inventário sarcástico das obsessões sexuais de Crumb.

Catálogo

E, no catálogo, a Veneta tem ainda outro material de Crumb: “Viva a Revolução!” (R$ 89,90), publicação de 2015 que reúne temas como feminismo, racismo e extremismos políticos. A heroína feminista e libertária Lenore Goldman, o ativista Projunior e Frosty, o boneco de neve guerrilheiro, são alguns dos personagens. Além do próprio Crumb, que aparece discutindo seus problemas com as feministas e com o sucesso.

Autor
Robert Crumb nasceu na Filadélfia em agosto de 1943. É um dos principais nomes da contracultura, e hoje o mais importante quadrinista do Ocidente. Sua influência foi definitiva no trabalho de autores tão diversos como Moebius, Andrea Pazienza, Alan Moore, Daniel Clowes, Chris Ware e os irmãos Hernandez.


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