Álbum póstumo reúne ‘Lado B’ da obra do maestro Ennio Morricone, compositor de trilhas de cinema

Disponível nas principais plataformas digitais, “Morricone Segreto” é composto de 27 faixas –sendo sete inéditas–, de curta duração, que pertencem a trilhas de filmes feitos entre o final dos anos de 1960 e o começo dos 80

Lançado postumamente neste ano, o álbum “Morricone Segreto” reúne faixas “Lado B” da obra do famoso maestro italiano Ennio Morricone, que faleceu em 6 de julho de 2020 deixando um legado de mais de 400 trilhas sonoras.

Para quem não sabe, ele é o autor dos temas para clássicos como “Era uma vez no Oeste” (1968), “Era uma vez na América” (1984), “Cinema Paradiso” (1988), entre tantos. Mas, no novo disco, o ouvinte tem a oportunidade de conhecer o lado secreto de Morricone.

Disponível nas principais plataformas digitais, “Morricone Segreto” é composto de 27 faixas –sendo sete inéditas–, de curta duração, que pertencem a trilhas de filmes feitos entre o final dos anos de 1960 e o começo dos 80.

É uma forma interessante de conhecer uma versão do maestro que escapa aos temas consagrados no western spaghetti e similares. Provavelmente, muita gente vai estranhar o psicodelismo, experimentalismo, temas jazzísticos e toda a viagem em “Morricone Segreto”. Muitas guitarras, linhas melódicas, bateria e sons inusuais. Prepare-se!

Entre as faixas, a coluna elege seus destaques:

  • Tette e antenne, tetti e gonne (do filme “La smagliatura”, que tem direção de Peter Fleischmann.): melódico, com vários “tan tan tan tan tan…”, bem ao estilo mais doce de Morricone;
  • “Per Dalila” (de “Il bandito dagli occhi azzurri”, com dir. de Alfredo Giannetti): lembra um jazz mais leve, quase pop;
  • “Psychedelic Mood” (de “Lui per lei”, di. de Claudio Rispoli): tem uma guitarra lisérgica, cheia de “viagens”;
  • Jukebox Psychédélique (de “Peur sur la ville”, dir. de Henri Verneuil): psicodelismo à flor da pele;
  • Edda bocca chiusa (de “Lui per lei”): tem apenas 14 segundos, bem experimental;
  • Eat It (Versione singolo / de “Eat It”): versão pesadona e com um riff tenebroso.
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