‘Descomplica Rural’ ajuda a manter atividades durante a crise

Com as licenças ambientais nas mãos, proprietários dos segmentos de agricultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura, piscicultura e suinocultura aumentaram a perspectiva de inserção no mercado

O Programa Descomplica Rural, que garante mais agilidade nos processos de licenciamento ambiental no campo, contribui para movimentar a atividade agropecuária, mesmo neste período de crise por causa da pandemia.

O programa também se estabelece como aval do pequeno produtor para alcançar o mercado internacional.

Com as licenças ambientais nas mãos, proprietários dos segmentos de agricultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura, piscicultura e suinocultura aumentaram a perspectiva de inserção no mercado.

As mudanças quanto ao porte dos empreendimentos e prazos de validade das licenças, com segurança ambiental e jurídica, garantem o suporte necessário para quem quer empreender, cumprindo com as prerrogativas do desenvolvimento sustentável.

“A nova maneira de obter licenciamentos ambientais desafogou o sistema e, consequentemente, encurtou o prazo para se começar a trabalhar”, afirma o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

MAIS FACILIDADE
O secretário Márcio Nunes, ressalta que o Descomplica Rural reúne alterações em resoluções, portarias e processos internos que reclassificam os empreendimentos e reduz o prazo de emissão das licenças.

O Estado desburocratizou e adequou as normas jurídicas para a realidade do setor, fortalecendo o compromisso com a produção – do agronegócio e industrial – e a legislação ambiental.

“Não se trata de facilitar, mas de agilizar o processo para que o produtor paranaense atenda às exigências do mercado, tanto nacional quanto internacional, e tenha acesso a financiamentos. Canais inacessíveis se a atividade não for devidamente licenciada”, explica o secretário.

INOVAÇÕES
Para o diretor-presidente do Instituto Água e Terra, Everton Luiz da Costa Souza, o Programa Descomplica Rural é mais uma ferramenta dessa nova era de inovações trazida pelo Governo do Estado.

“Trouxe para o setor produtivo, agropecuário, uma agilidade muito grande nos processos de licenciamento ambiental, sem perda da qualidade da análise que esses licenciamentos merecem”, enfatiza Souza.
Os empreendimentos de baixo impacto, de módulos menores de implantação (pequeno porte), estão muito mais ágeis e alicerçados na responsabilidade técnica. Atribuiu-se aos produtores que entram no SGA (Sistema de Gestão Ambiental) a responsabilidade de passar as informações corretas, para que os técnicos possam emitir esses licenciamentos que estão impulsionando o mercado internacional para esses produtores.

O programa, explica Souza, dá condição para os empreendimentos pequenos produzirem em maior escala que, no somatório, representa muito em todas as áreas de produção de alimento no Estado. Implantaram um bom arranjo com as cooperativas fazendo com que toda a atividade seja potencializada e viabilize uma condição muito melhor frente aos mercados internacionais.

“O mercado internacional cobra sustentabilidade do Brasil, do Paraná. Nosso Estado produz o alimento sustentável, com muito trabalho, tecnologia e, principalmente, com cuidados ambientais que os importadores e a própria vida na terra exigem”, finaliza.